quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aniversário de Nascimento de S. Pio de Pietrelcina


ANIVERSÁRIO SÃO PIO DE PIETRELCINA
Em 25 de maio de 1887 nascia Padre Pio e tal como o apóstolo Paulo,
desde jovem colocou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a
Cruz do Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor
por Maria foi batizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco.

Aos 16 anos entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores
Capuchinhos tendo vestido o hábito franciscano no dia 22 de janeiro
passando a ser chamado de Frei Pio.

Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, Padre Pio viveu em plenitude
a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão
especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da
direção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos
penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua
atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os
fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a
plenitude da sua espiritualidade.

Para Padre Pio, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da
fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte
da noite em colóquio com Deus. Dizia: "Nos livros, procuramos Deus; na
oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus".

A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus. Viveu
imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e
da confiança total em Deus, mas, com as palavras e o exemplo, infundia
estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele.

O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios; a caridade
era o princípio inspirador do seu dia: amar a Deus e fazê-Lo amar. A
sua particular preocupação: crescer e fazer crescer na caridade. Ele
prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça,
iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via
a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial.

Exerceu de modo exemplar a virtude da prudência; agia e aconselhava à
luz de Deus. O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. A
todos tratou com justiça, com lealdade e grande respeito.

Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu
caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por
amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao
longo de vários anos suportou, com serenidade admirável, as dores das
suas chagas.

Quando o seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigações,
sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação.
Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado,
sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e
de sua própria consciência.

Consciente dos compromissos assumidos com a vida consagrada observou
com generosidade os votos professados. Foi obediente em tudo às ordens
dos seus Superiores, mesmo quando eram gravosas. A sua obediência era
sobrenatural na intenção, universal na extensão e integral no
cumprimento. Exercitou o espírito de pobreza, com total desapego de si
próprio, dos bens terrenos, das comodidades e das honrarias. Sempre
teve uma grande predileção pela virtude da castidade. O seu
comportamento era em todo o lado e para com todos, modesto.

No dia 20 de Fevereiro de 1971, apenas três anos depois da morte do
Padre Pio, Paulo VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos
Capuchinhos, disse dele:

"Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem
ao seu redor! Mas por quê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um
sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? Não! Porque celebrava a
Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era – como
dizê-lo?! – a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um
homem de oração e de sofrimento".

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